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Mais de 30% dos gerentes japoneses odeiam trabalhar com estrangeiros

- 20 de dezembro de 2019
Gerente estressado com funcionario estrangeiro

As questões de personalidade e de habilidade citadas como o maior problema, está fazendo com que eles desejem deixar o emprego o mais rápido possível. 

Nos últimos anos, um número crescente de estrangeiros vem encontrando empregos no Japão, e não apenas nas áreas de humanidades e serviços internacionais, como ensino e tradução.  

À medida que mais trabalhadores não japoneses começam a ingressar na força de trabalho japonesa, alguns de seus chefes japoneses estão lutando com as mudanças no cenário dos negócios, como mostra uma pesquisa recente da agência de emprego japonesa Persol Group. 

Em uma pesquisa com gerentes japoneses com empregados estrangeiros, 34,3% dos 872 entrevistados relataram sentir um estresse intenso por causa dos desafios que as situações apresentam.  

Além disso, 17,2% dos gerentes que possuem funcionários estrangeiros disseram que, se pudessem, gostariam de deixar o emprego imediatamente. 

Quando perguntados com que tipo de dificuldades eles estavam lidando, os gerentes tinham uma longa lista de problemas, sendo eles: 

  1. Trabalhadores estrangeiros são muito orgulhosos (46,1%)
    2. Eles não entendem sobre o bom senso japonês (41,6%)
    3. Eles fazem altas demandas, mesmo que por aumento de salário (40,7%)
    4. Eles têm baixo nível de lealdade para com a empresa/organização (40,1%)
    5. Demora muito tempo para ensiná-los a fazer seu trabalho (40%). 

É possível, porém, que muitos desses problemas não sejam 100% vindo da gerência, por serem em sua maioria muito rígidos e “à-moda-antiga”, mas dos recursos humanos.  

Tradicionalmente, as empresas no Japão não estão tão preocupadas com a experiência ou a especialização ao contratar novos empregados. Os candidatos japoneses são regularmente contratados para cargos em áreas completamente não relacionadas ao que estudaram, com o entendimento de que a empresa os treinará no trabalho. 

E então, quem poderá resolver esse dilema? 
O problema é o funcionário, o empregador ou o gerente?  

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