Uma menina de 10 anos que morreu em janeiro, vítima de abuso sexual, estava em custódia preventiva após acusar o pai de te-la violentado, porém em novembro de 2017 a jovem Mia Kurihara, decidiu ir pra casa, e assim as autoridades concluíram que a agressão não foi grave e voltou para a casa dos pais em fevereiro de 2018.
Em janeiro de 2018, Mia foi encontrada morta no banheiro da casa de seus pais.
O pai de Mia, Yuichiro Kurihara, de 41 anos, foi indiciado por agressão, junto a esposa e mãe da menina, Nagisa Kurihara, por participar do assassinato da própria filha.
Segundo relatos, Mia deu uma entrevista enquanto estava em custódia no centro de bem-estar infantil de Kashiwa, na qual a jovem contou que uma vez seu pai a acordou durante a noite e abaixou sua calça.
Durante a entrevista, a menina também relatou agressões físicas, como cobrir seu nariz e boca enquanto dormia.
O centro a liberou de sua custódia preventiva, apesar de um médico ter dito que ela havia sido submetida a agressões, além de abuso sexual e que sofria de transtorno de estresse pós-traumático. Os governos nacionais e provinciais alegaram nesta terça-feira (14) estar analisando se a decisão na época era apropriada.
O caso revelou uma aparente falta de coordenação entre as autoridades e respostas questionáveis, que levou uma criança de 10 anos ao óbito.
Fonte: Mundo-Nipo
