A Apple sofreu a pior queda nas ações em um mês, após uma notícia de que agências governamentais chinesas proibiram funcionários de usar o iPhone e outros dispositivos de marcas estrangeiras no trabalho.
Funcionários de “alguns” reguladores do governo central receberam instruções através de grupos de bate-papo e em reuniões para parar de trazer tais dispositivos para o escritório, disse o Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
As ações caíram 3,6%, para US$ 182,91, em Nova York na quarta-feira, marcando a maior queda em um único dia desde 4 de agosto. A Apple havia ganhado 46% este ano antes do declínio, parte de uma alta mais ampla nas ações de tecnologia.
A Apple é o cliente que impulsiona as vendas da japonesa Murata Seisakusho. A produção da Murata Seisakusho, que conta com unidades nas províncias de Shimane, Fukui, Toyama, Okayama e Nagano, estão com os freios puxados devido à queda nas vendas do iPhone na China e EUA. A resolução do governo chinês aos funcionários de seus órgãos vetando o uso de produtos da gigante americana contribui na manutenção da baixa produção nas parceiras da Apple, entre elas a Murata Seisakusho.
Portal Mundo-Nipo
Sucursal Japão – Tóquio
Jonathan Miyata