O imperador Akihito participou na terça-feira (12) de um rito no Palácio Imperial para relatar sua abdicação planejada a seus ancestrais, dando início a uma série de rituais e cerimônias – previstos para se estender por meses – relacionados à sucessão.
Akihito de 85 anos, que deve abdicar do trono em 30 de abril, se tornará o primeiro monarca japonês em cerca de dois séculos a renunciar. Ele será sucedido por seu filho mais velho, o príncipe herdeiro Naruhito, 59, no dia seguinte. Em uma cerimônia na terça-feira, o imperador usava trajes tradicionais e relatou a intenção em santuários dentro do palácio de Tóquio.
Os eventos de sucessão envolvendo o Imperador Akihito terminarão com uma cerimônia marcando sua renúncia ao trono no final do próximo mês, durante a qual ele fará um discurso. Ele também irá novamente relatar cerimonialmente a abdicação aos seus antepassados no Palácio Imperial.
Em 26 de março, o imperador Akihito e a imperatriz Michiko visitarão o mausoléu do Imperador Jimmu, no Japão, o primeiro imperador do Japão, para relatar a abdicação.
O imperador também viajará aos grandes santuários de Ise, na província de Mie, em 18 de abril, e ao mausoléu de Tóquio, seu pai, o imperador Showa, em 23 de abril, com o mesmo objetivo.
O príncipe herdeiro Naruhito, que subirá ao trono de crisântemo em 1º de maio, se reportará aos antepassados em uma cerimônia no Palácio Imperial em 8 de maio. Ele também fará relatos semelhantes em 22 de outubro, dia de sua cerimônia de entronização. durante a cerimônia de ação de graças de 14 a 15 de novembro de Daijosai.
O imperador Akihito expressou seu desejo de abdicar em uma mensagem de vídeo rara em agosto de 2016, alegando preocupação de que ele não poderia cumprir suas obrigações oficiais devido à sua idade. Em junho de 2017, o Japão promulgou uma legislação única que lhe permitiu renunciar.
Fonte: KYODO
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