Visitantes da Expo de Osaka enfrentaram superlotação e calor extremo após queda de energia na Linha Chuo, ficando horas sem orientações adequadas. Apesar de ações isoladas de apoio, a falta de gestão emergencial e comunicação multilíngue chamou atenção. Autoridades prometeram melhorias na infraestrutura e nos planos de crise.
O Japão registrou 41,2°C em Tamba, superando todos os recordes anteriores de temperatura e enfrentando uma severa onda de calor. Autoridades emitiram alertas de insolação após mais de 10 mil hospitalizações em uma semana. A tendência reflete os efeitos alarmantes das mudanças climáticas que também afetam a Europa.
O Japão, diante do aumento alarmante de mortes por calor, implementou novas regras de segurança para empresas, tornando obrigatória a prevenção de insolação em ambientes de trabalho. A portaria revisada, em vigor desde 1º de junho, exige que as companhias designem responsáveis, estabeleçam procedimentos de resposta rápida e informem funcionários sobre as medidas. O descumprimento pode gerar multas e prisão. Esta iniciativa visa proteger trabalhadores em um verão cada vez mais quente, combatendo a detecção tardia de sintomas e respostas inadequadas que têm contribuído para o recorde de mortes e ferimentos relacionados ao calor.
Estudo japonês revela que, entre 2060 e 2080, o calor extremo pode forçar o cancelamento de atividades esportivas escolares em boa parte do Japão. Mesmo com cortes de emissões e medidas de contenção, treinos ao ar livre se tornarão inviáveis em diversas regiões. Eventos tradicionais como o Koshien precisarão se reinventar diante das mudanças climáticas.