Síntese da Matéria: A demissão silenciosa é uma tendência crescente no Japão, onde trabalhadores jovens limitam-se às responsabilidades essenciais, recusando horas extras e priorizando o bem-estar. Embora a Panasonic anuncie cortes, essa mudança na cultura de trabalho no Japão reflete uma adaptação racional a desafios como envelhecimento demográfico e novas dinâmicas familiares. A jornalista Miyako Umihara argumenta que é um passo para um modelo de trabalho mais sustentável, permitindo carreiras mais longas e repensando estruturas salariais ultrapassadas.
Desemprego no Japão Cai em 2024, Apesar da Inflação
A taxa de desemprego no Japão apresentou melhora no ano fiscal de 2024, caindo para 2,5%, a primeira redução em dois anos. Esse resultado positivo ocorre em um contexto de preocupações com a inflação e, apesar de uma leve desaceleração em alguns setores, reflete a persistente escassez de mão de obra no país. O número de empregados atingiu o maior patamar desde 1953, enquanto o número de desempregados diminuiu. Contudo, dados mensais de março indicaram um leve aumento na taxa de desemprego, sugerindo flutuações de curto prazo. A taxa de disponibilidade de empregos registrou uma pequena queda anual, mas permanece em um nível considerado aquecido. A recuperação do mercado de trabalho japonês mostra-se desigual entre os setores, com destaque para o crescimento em informação e comunicação e serviços de hospedagem e restaurantes.
Empresas no Japão Buscam Aprovação Parental para Ofertas de Emprego: Impactos e Tendências no Mercado de Trabalho
No Japão, cresce a prática de empresas solicitarem aprovação dos pais para ofertas de emprego a estudantes universitários, um reflexo da competição no mercado de trabalho. Apesar de bem recebida por alguns pais, essa prática levanta questões sobre a liberdade de escolha dos jovens, com o governo japonês se preparando para implementar novas regras que limitem essa coação. As empresas de médio porte estão liderando essa tendência, mas especialistas alertam para a necessidade de respeitar a autonomia dos estudantes.