A Kawasaki Heavy Industries do Japão e a Alemanha estão em negociações avançadas para o codesenvolvimento de novos motores para os mísseis de cruzeiro Taurus. Esta parceria estratégica reflete a mudança na política de defesa japonesa e a busca por maior autonomia tecnológica, com a Kawasaki contribuindo com sua expertise em motores leves e eficientes. O projeto tem implicações significativas para a indústria de defesa global e para as políticas de exportação de armas do Japão.
O Japão está implantando mísseis de longo alcance como parte de sua estratégia de defesa, com a previsão de implantação até o final de 2025. A medida visa aumentar a capacidade de contra-ataque do país em resposta a ameaças regionais, especialmente em relação à China. A implantação incluirá diversas bases militares e plataformas móveis, como navios e contratorpedeiros. A expansão também envolverá desafios orçamentários e preocupações com a segurança das comunidades locais.
O Ministério da Defesa do Japão está avançando no desenvolvimento de canhões eletromagnéticos, armas de ponta que utilizam força eletromagnética para disparar projéteis em altas velocidades. Um teste crucial de um protótipo quase em escala real está planejado para ocorrer em um navio experimental próximo à costa do Japão. Esta tecnologia é vista como uma potencial contramedida contra armas hipersônicas desenvolvidas por China e Coreia do Norte, e o Japão considera sua implantação em navios equipados com o sistema Aegis. O funcionamento do canhão eletromagnético envolve a geração de um campo magnético através de trilhos paralelos, impulsionando projéteis metálicos a velocidades e alcances superiores à artilharia convencional. Apesar dos desafios técnicos, o Japão busca colaboração internacional e aproveita o conhecimento de outros países para acelerar o desenvolvimento desta tecnologia promissora para o futuro da defesa naval.
Imagens de satélite revelam o aumento das bases de mísseis da China, incluindo os mísseis DF-17 e CJ-100, com capacidade para atingir o Japão. Esse crescimento militar ameaça a segurança regional e exige uma resposta estratégica do Japão.
O envio de tropas norte-coreanas para a Rússia tem sido um ponto de tensão no conflito russo-ucraniano. Os soldados, altamente motivados, enfrentam dificuldades em combates contra drones e tecnologias modernas. A colaboração entre a Rússia e a Coreia do Norte fortalece a aliança estratégica, com a troca de tecnologia militar e experiência de combate. Isso pode alterar a dinâmica da segurança global, especialmente no Leste Asiático, com implicações para o futuro das relações internacionais e da guerra moderna.