Durante o período Showa no Japão (déc de 60-70), surgiu uma ideia de que: Para a casa ser completa, é necessário ter um cachorro no quintal.
A princípio, a maioria dos proprietários preferiam cachorros nacionais e nativos, como o Akita ou Shiba Inu (gatos ainda não eram tão populares).
Como você já deve ter lido em um post anterior nosso, o problema de adotar animais por moda, é que a maioria se torna descartável.
Houve época em que um filme famoso teve a protagonização de 17 huskies. Esse foi o estopim, e as famílias passaram a comprar a raça Husky sem precedentes.
O problema é que eles não sabiam o quão grande ficaria o cão e então começaram a descartar ou devolver.
Os grupos de defesa dos animais estão lutando contra isso.
Em 2013 os slogans “A dog is for life” (Um cachorro é para a vida) e “No Kill” (Não Mate!), lançados em uma campanha de adoção, ganhou repercussão, mas ainda terá um longo caminho a percorrer.
Isso porque, de acordo com os dados do site Statista, no ano de 2015 16 mil cães foram sacrificados em abrigos, por causa da super lotação. Esse resultado pode ser considerado positivo, se comparado com 2006, onde a taxa foi de 110 mil.
A luta é que esses números se tornem o mínimo possível.
Organizações como ARK, Tokyo Zero e TNR-Felinos Japan, tem feito trabalhos incríveis para combater essa brutalidade e irresponsabilidade da população.
Abaixo você pode conferir sites que colaboram com a causa.
http://tokyozero.jp/
http://api.worldanimalprotection.org/country/japan
Se desejar um dia ter um cão ou gato, considere adotar.
via: japaoemfoco, esdaw, soranews, statista