30 anos do ataque com gás sarin no metrô de Tóquio: memória, alerta e luta por justiça. Relembre a tragédia, suas consequências e o legado para a sociedade japonesa.
O Japão relembrou, nesta quinta-feira, o 30º aniversário do ataque com gás sarin no metrô de Tóquio, perpetrado pelo culto AUM Shinrikyo. Considerado um dos piores ataques terroristas da história do país no pós-guerra, o ataque com gás sarin metrô Tóquio deixou um legado de dor e alerta para a sociedade japonesa.
A Tragédia e suas Consequências
Em 20 de março de 1995, o agente nervoso sarin foi espalhado em cinco vagões do metrô durante o horário de pico, a mando do líder do culto, Shoko Asahara. A tragédia resultou na morte de 14 pessoas e deixou mais de 6.000 feridos. A Estação Kasumigaseki, localizada em uma área com muitos ministérios e escritórios do governo, foi um dos locais mais afetados pelo ataque com gás sarin metrô Tóquio.
Legado de Dor e Luta por Justiça
Asahara e 12 membros seniores do culto foram executados, mas grupos sucessores continuam ativos, recrutando novos membros. A Agência de Inteligência de Segurança Pública abriu um arquivo digital com depoimentos de familiares e fotos das vítimas para alertar sobre os riscos associados ao culto. A memória do ataque com gás sarin metrô Tóquio permanece viva, com sobreviventes ainda sofrendo de transtorno de estresse pós-traumático e problemas de saúde.
Memória e Prevenção
O ataque de 1995 chocou o Japão, um país que se orgulhava de sua segurança. Asahara, cujo nome verdadeiro era Chizuo Matsumoto, também foi condenado por outros crimes hediondos, como o ataque com gás sarin em Matsumoto em 1994 e o assassinato da família do advogado Tsutsumi Sakamoto em 1989. O legado do ataque com gás sarin metrô Tóquio serve como um lembrete da importância da vigilância e da prevenção contra o terrorismo e os cultos extremistas.
**Portal Mundo-Nipo**
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