Crédito: Japan Times – 31/05/2023 – Quarta
A Coreia do Norte tentou lançar um satélite de reconhecimento militar na quarta-feira – levando brevemente o Japão a emitir um alerta de emergência para a província de Okinawa – mas disse que o foguete não funcionou bem, caindo no mar logo após o lançamento.
O novo foguete Chollima-1 que transportava o satélite Malligyong-1 falhou depois que seu primeiro estágio se separou devido a problemas no motor e “ao caráter instável do combustível usado”, informou a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte.
As autoridades vão “investigar minuciosamente os graves defeitos revelados no lançamento do satélite”, disse, acrescentando que uma segunda tentativa ocorrerá “o mais rápido possível”.
O lançamento acionou o sistema de alerta J-Alert do Japão, com as pessoas em Okinawa instadas a “se abrigar dentro de um prédio ou no subsolo imediatamente” por volta das 6h30. foi levantado cerca de 30 minutos depois, depois que se acreditava que o projétil já havia caído.
Autoridades norte-coreanas informaram na segunda-feira ao Japão e autoridades internacionais sobre um plano para lançar seu primeiro satélite militar antes de 11 de junho.
O principal porta-voz do governo do Japão, o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, disse em entrevista coletiva na quarta-feira que o “aparente míssil balístico” havia desaparecido do rastreamento sobre o Mar Amarelo e não se acredita que tenha colocado qualquer objeto em órbita.
“As ações da Coreia do Norte, incluindo seus repetidos lançamentos de mísseis, são uma ameaça à paz e à segurança de nosso país, da região e da comunidade internacional”, disse Matsuno após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, acrescentando que Tóquio responderia “de perto cooperação com a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a Coreia do Sul”
Foto: Japan Times (Uma tela mostra imagens de arquivo de um lançamento anterior de foguete norte-coreano após o lançamento fracassado do país na quarta-feira, na principal estação ferroviária de Seul na quarta-feira. | AFP-JIJI)