
Após um acidente que ocorreu ao caça furtivos F-35A, da força Aérea de Autodefesa em abril, o Japão retoma os voos para a aeronave. O acontecimento se deu nesta quinta-feira (8) e o acidente foi o primeiro registrado para a aeronave.
Segundo o portal de notícias, Kyodo News, em junho, o Ministério da Defesa concluiu que a queda da aeronave F-35A no Oceano Pacífico próximo à costa da prefeitura de Aomori, foi provavelmente resultado de uma vertigem do piloto e não uma falha técnica, portanto os chefes do governo japonês consentiram que os voos deveriam ser retomados.
“Tomamos medidas completas para a gestão de segurança”, afirmou o ministro da Defesa, Takeshi Iwaya. Ele ainda completou que os voos foram programados para reiniciarem na manhã da última quinta-feira (8).
O ministério tomou medidas de inspeções dos combatentes, além de um treinamento adicional aos pilotos remanescentes.
Durante um exercício noturno em 9 de abril, acredita-se que o piloto, major Akinori Hosomi, de 41 anos, tenha perdido a orientação devido à uma “desorientação espacial” (vertigem), após decolar da Base Aérea de Misawa em Aomori.
O ministério reforçou que não realizarão treinamentos noturnos para o F-35A por enquanto, e os exercícios de voo reiniciarão como um treinamento de habilidades básicas.
Apesar do ocorrido, Iwaya disse que o Japão manterá seu plano de comprar mais aeronaves dos EUA e empregar um total de 105 novos pilotos.
Veja também: Trump oferece ajuda para as tensões entre Japão e Coreia do Sul
Mundo-Nipo: O principal portal de notícias do Japão