A ex-ídolo pop foi gravemente ferida há três anos durante um de seus shows de música ao vivo, por um fã obcecado.
A musicista abriu um processo contra o Governo Metropolitano de Tokyo, alegando que a polícia “não tomou as medidas necessárias para protegê-la”, embora ela tenha alertado sobre o perigo iminente, incluindo ameaças a sua vida.
Além do processo de 76 milhões de ienes, a cantora também está exigindo indenização do seu agressor, Tomohiro Iwazaki, de 30 anos.
Em maio de 2016, Tomita foi esfaqueada no pescoço, no peito e outras partes do corpo, na entrada de um prédio onde ela deveria iniciar as suas apresentações em Koganei, no oeste de Tokyo.
Tomita ficou em estado crítico após o ataque e o agressor foi condenado a 14 anos de prisão.
De acordo com a queixa, ela solicitou a delegacia de polícia de Musashino e relatou suas preocupações com a perseguição que havia sofrido, antes do incidente, que incluíam postagens no twitter e em seu blog, afirmando que iria “mata-la”. Mas a polícia não tomou nenhuma medida preventiva para protegê-la.
“Eu me arrependo de confiar na polícia”, lamentou a mãe de Tomita.
A polícia já admitiu o seu erro e concorda que poderiam ter impedido o ataque
“Levamos a sério o fato de que não fomos capazes de evitar o incidente, apesar de termos sido solicitados”, admitiu um funcionário do Departamento de Polícia. “Agora estamos trabalhando para evitar incidentes semelhantes.
Em nota, Tomita disse a coletiva de imprensa que “Espero que este processo ajude a prevenir incidentes semelhantes”.
A cantora ainda sofre de transtorno de estresse pós-traumático devido ao ataque.
Japan times