Um levantamento do governo japonês mostra que cerca de 20% das instituições de cuidados de crianças, incluindo jardins de infância, apresentam problemas com o gerenciamento de ônibus escolares.
Escritórios municipais realizaram pesquisas in loco em nome do governo nacional de setembro a dezembro do ano passado, avaliando cerca de 10 mil instituições em todo o país.
A medida se deu após a morte de uma criança de três anos que era transportada de ônibus para uma creche na província de Shizuoka, região central do Japão. Na chegada ao destino, a menina foi esquecida dentro do veículo por horas e morreu de exaustão por calor.
Os resultados do levantamento mostram que 19,5% das instituições responderam que tinham problemas, como por exemplo, a impossibilidade de contabilizar todas as crianças que entravam e saíam dos ônibus.
Em algumas instituições, não há devida comunicação entre funcionários sobre crianças ausentes sem uma notificação de suas famílias. Alguns ônibus tinham adesivos e janelas de vidro fumê, o que dificulta avistar o que pode estar acontecendo dentro do veículo.
O levantamento identificou um problema com treinamento insuficiente por parte dos funcionários para evitar que uma tragédia do tipo ocorra novamente.
Um funcionário do governo diz que cerca de 90% das instituições que apresentam problemas afirmam estar com data marcada para fazer melhorias até o fim de março.