Crédito: Japan Times – 04/05/2023 – Quinta
CINGAPURA – Com os países do Indo-Pacífico aumentando os gastos com defesa, especialmente em capacidades navais, atenção especial está sendo dada aos ativos que se tornarão elementos centrais das frotas navais de próxima geração: sistemas não tripulados.
Comumente conhecidos como drones, esses sistemas vêm em todas as formas e tamanhos e podem ser usados em terra, no ar e no mar, principalmente em ambientes inóspitos ou perigosos.
Eles são projetados para minimizar as perdas humanas enquanto aumentam substancialmente as capacidades de uma força, e é por isso que eles são freqüentemente chamados de multiplicadores de força.
“Os sistemas não tripulados estão se tornando facilitadores cada vez mais comuns para as marinhas asiáticas”, disse Olli Suorsa, professor assistente de segurança interna da Academia Rabdan, com sede em Abu Dhabi.
Os avanços tecnológicos em digitalização, comunicações e inteligência artificial resultaram em sistemas não tripulados sendo cada vez mais adotados por todas as principais marinhas do Indo-Pacífico, incluindo a Força de Autodefesa Marítima do Japão. No entanto, isso está acontecendo de forma desigual, pois os requisitos navais e os ambientes operacionais diferem drasticamente na região.
Foto: Japan Times (Um drone de superfície da classe Protector patrulha as águas costeiras de Singapura. Cingapura foi pioneira no uso de drones de superfície para segurança portuária e proteção de infraestrutura marítima crítica. | MINISTÉRIO DA DEFESA DE CINGAPURA)