O governador da província de Kumamoto disse na segunda-feira (15) que maiores esforços serão feitos para ajudar a reassentar de vítimas em dois terremotos que aconteceram há três anos na prefeitura e arredores, causando desastres que mataram 273 pessoas.
“Vamos acelerar nossos esforços para que todos possam garantir moradia”, disse o governador de Kumamoto, Ikuo Kabashima, em uma reunião da força-tarefa de reconstrução do governo da província, observando que mais de 16 mil pessoas permanecem em moradias temporárias em áreas atingidas por desastres.
Em 14 de abril de 2016, um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a região, seguido por um terremoto de magnitude 7,3 dois dias depois.
Cinquenta pessoas morreram quando prédios desmoronaram em cima deles e outras 223 morreram após o desastre, enquanto mais de 200 mil residências foram destruídas ou danificadas nas prefeituras de Kumamoto e Oita.
Uma cerimônia marcando o terceiro aniversário do primeiro terremoto aconteceu domingo nos escritórios do governo da prefeitura, com cerca de 350 pessoas presentes. “Não há fim para minha tristeza, mas gostaria de viver uma vida independente e ajudar a reconstruir nossa aldeia”, disse Keisuke Masuda, 81, de Minamiaso, Kumamoto, na cerimônia, representando as famílias das vítimas do desastre.
Masuda morou temporariamente com seu filho em Tóquio depois de perder sua esposa, Fumiyo, de 79 anos, e sua casa no desastre, mas voltou para Kumamoto pensando que ele deveria estar perto dela. Ele agora vive sozinho em alojamento temporário.
Até o final do ano passado, a prefeitura havia terminado de demolir mais de 35.600 edifícios danificados com fundos públicos e processar cerca de 3,11 milhões de toneladas de resíduos deixados pelo desastre.
Ainda assim, 16.519 pessoas permanecem em casas temporárias e casas alugadas pelo setor privado, cujo custo está sendo ocupado pelos governos locais, segundo a prefeitura.
Fonte: KYODO
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