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Okinawa relembra vítimas no 74o. aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e propõe novas soluções.

- 26 de junho de 2019

Okinawa memorou, no último domingo, o 74º aniversário desde o fim da grande batalha terrestre da Segunda Guerra Mundial, que sucumbiu a vida de 200 mil habitantes locais somado à vida de 106,5 mil militares que sangraram lutando por um futuro melhor.

O funeral organizado anualmente, desta vez foi realizado no Parque Memorial da Paz, em Itoman, cidade onde ocorreu a última batalha.




 

O governador de Okinawa, Denny Tamaki, fez uma “declaração de paz”, na qual pediu ao governo central que desistisse do seu plano de realocar a U.S. Marine Corps Air Station Futenma (Área dos fuzileiros navais), em Futenma, dentro da prefeitura da ilha.

O primeiro-ministro Shinzo Abe, que também esteve presente na cerimônia, refutou dizendo que iriam continuar com o projeto, porém isso não significa que haverá uma base no local.

Okinawa, que possui a maior parte das instalações militares dos EUA, no país, tem intenções de transferir a base aérea de Futenma para fora da cidade. 

Porém, o governo central dos EUA já concordou em realocar a base de um distrito residencial lotado, em Ginowan, para as áreas costeiras menos povoadas, em Henoko, Nagô.

O primeiro-ministro Shinzo Abe e o governador de Okinawa Denny Tamaki (à direita) chegam para uma cerimônia anual comemorativa no domingo, marcando o 74º ano desde o fim da Batalha de Okinawa, no Parque Memorial da Paz, na cidade de Itoman. | KYODO

Eles ainda disseram que o plano atual é a única solução para eliminar os temidos perigos da base de Futenma, sem prejudicar dissuasão fornecida pela aliança de segurança entre o Japão e os EUA. 

Tamaki supervisionou um referendo (votação do eleitorado, para aprovação ou rejeição, medidas propostas ou aprovadas por um órgão legislativo) sobre o plano de transferência, que demonstrou a profundidade da oposição local que eram adeptos aos governo central do falecido Takeshi Onaga, antecessor de Tamaki.
Mais de 70% dos eleitores rejeitaram o plano, embora os resultados não fosse vinculado juridicamente.

“O que está em jogo é o respeito à democracia por parte do governo japonês”, afirmou o governador horas depois de se reunir com Abe, em uma entrevista coletiva.

via: japantimes