As tensões comerciais entre EUA e Japão se acentuam com as alegações de Donald Trump sobre a compra de arroz americano, apesar dos dados mostrarem o contrário. Enquanto negociações buscam um acordo benéfico, o futuro das tarifas de exportação se aproxima do prazo de 9 de julho, impactando as relações bilaterais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, eleva a pressão sobre o Japão em relação às tarifas de automóveis, classificando a situação comercial como “injusta”. As negociações bilaterais enfrentaram impasses, com o ministro japonês Akazawa não conseguindo se reunir com o Secretário do Tesouro americano. A disputa tarifária no setor automobilístico continua sendo um ponto central de tensão entre as duas nações.
O principal negociador do Japão sugere a compra de equipamentos de defesa dos EUA como moeda de troca para reduzir o déficit comercial, embora ressalte a separação entre comércio e segurança. As negociações sobre tarifas de carros e outros produtos seguem tensas, com o Japão mantendo sua firmeza contra as novas imposições tarifárias.
Em um movimento estratégico, o Japão sinaliza a possibilidade de utilizar seus значительные investimentos em títulos do Tesouro dos EUA como um instrumento de negociação comercial com Washington. A declaração do ministro das Finanças japonês explicita, pela primeira vez, a influência do país como um dos maiores credores dos Estados Unidos, em um contexto de tensões tarifárias e instabilidade no mercado de títulos. Embora a ameaça de venda não tenha sido feita, a consideração dessa opção levanta importantes questões sobre o futuro das relações econômicas bilaterais e o cenário financeiro global.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, anunciou planos para conversar com Donald Trump sobre as novas tarifas impostas pelos EUA, que ameaçam impactar negativamente a economia japonesa. As tarifas, que incluem uma taxa de 24% sobre produtos japoneses e uma taxa separada de 25% sobre automóveis e autopeças, geraram preocupação no governo japonês. Ishiba propôs um pacote de negociações com os EUA, visando uma solução que beneficie tanto o Japão quanto a economia global.
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