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“Tirou a carne do espeto pagará mais caro!” Veja as regras de um restaurante Yakitori de Tóquio

- 23 de janeiro de 2025
Um restaurante de yakitori em Tóquio causa polêmica com regra inusitada: clientes devem comer diretamente do espeto. Descubra o porquê!

Um restaurante de yakitori em Tóquio causa polêmica com regra inusitada: clientes devem comer diretamente do espeto. Descubra o porquê!

O yakitori, tradicional espetinho de frango grelhado japonês, é um prato popular em bares e restaurantes do país. Mas um estabelecimento em Tóquio está no centro de um debate sobre a etiqueta ao comer yakitori: o Shusse Sakaba Daitoryo exige que seus clientes comam diretamente do espeto.

A Regra do Espeto: Uma Questão de Sabor e Respeito

A regra inusitada, “Se você remover a carne do espeto, vá a um restaurante yakiniku!”, visa preservar a experiência gastronômica planejada pelo chef Makoto Sawazaki. Segundo ele, o yakitori é cuidadosamente preparado para que a primeira mordida seja a mais saborosa, com o maior pedaço de carne e o equilíbrio perfeito de sabores.

Remover a carne do espeto desfaz essa construção e, segundo Sawazaki, desrespeita o trabalho do chef. “Bons clientes merecem boa carne”, diz ele, referindo-se aos que seguem a regra e apreciam o yakitori como ele foi concebido.

Tradição e Qualidade no Preparo do Yakitori

O processo de preparo do yakitori no Shusse Sakaba Daitoryo é meticuloso. Sawazaki inicia os trabalhos às 5 da manhã, selecionando e cortando a carne com precisão. Cada pedaço é cuidadosamente espetado, levando em conta o tamanho, a ordem e a forma como será grelhado.

“A maneira como a carne é cortada é fundamental”, enfatiza Sawazaki. “Se os pedaços forem muito pequenos, o sabor não será tão satisfatório”. Essa atenção aos detalhes garante uma experiência autêntica e memorável para os clientes.

Um Restaurante com Regras Próprias

O Shusse Sakaba Daitoryo é conhecido por suas regras, que vão além da etiqueta do yakitori. O restaurante não aceita clientes que não bebem, jantares individuais ou sobras. Sawazaki defende essas normas como forma de garantir a atmosfera e o respeito aos ingredientes.

“Estamos lidando com vidas aqui”, diz ele sobre a política de “sem sobras”. “É importante valorizar isso”. As regras, embora polêmicas, refletem a filosofia do chef e a busca por uma experiência gastronômica única.

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