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A trajetória das armas de fogo japonesas

- 28 de julho de 2019

Durante o período Kamamura, o Japão sucumbiu à sua primeira agressão militar externa, historicamente falando.  

Por conta disso, uma série de campanhas diferentes forçou aos japoneses a repensarem em sua doutrina militar e, depois da ofensiva sofrida pelo país na ilha de Tsukushima ao sul de Kyushu, surgiram os primeiros artefatos bélicos, que incluíam granadas de cerâmica, flechas explosivas e o Teppo.  




teppo era uma arma promissora e caiu no gosto dos samurais, que logo deixaram de portar apenas katanas, para andar com o mosquete em mãos.  

O design foi copiado das armas trazidas da Europa, por missionários e comerciantes chineses. 

No entanto, mesmo sendo uma arma muito sofisticada para a época, ela possuía uma série de limitações que a tornava uma opção secundária no campo de batalha. 

O agravante vinha da arma se limitar a apenas um disparo e recarregar consumia tempo demais, podendo ser decisivo durante as guerras. Além disso, a chuva molhava a pólvora e não permitia ser disparada, portanto a espada continuava sendo a principal arma até o século 18.  

O mosquete foi utilizado para a caça por muitos anos até a abertura do Japão em busca de crescimento comercial em 1854, que trouxe novas armas automáticas, que aí sim, foram usadas por samurais como arma primaria.