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Análises na água armazenada na usina nuclear de Fukushima apontaram ter elementos radioativos

- 2 de outubro de 2018

Operador da usina nuclear da cidade de Fukushima, no Japão, informou que boa parte da água radioativa que está na usina não está limpa o suficiente e precisa ser tratada antes de jogada ao mar

Operador da usina nuclear da cidade de Fukushima, no Japão, informou que boa parte da água radioativa que está na usina não está limpa o suficiente e precisa ser tratada antes de jogada ao mar.

O governo e a Tokyo Electric Power. Co explicaram que o tratamento da água removeu toda parte radioativa, exceto o trítio, que segundo os especialistas, é seguro caso seja em poucas quantidades.

Estudos descobriram que a água continua com outros elementos além do trítio: césio e iodo radioativo, informou a Tepco. Segundo ele, mais de 80% dos 900 mil litros de água armazenadas nos tanques densamente compactados contêm radiação que ultrapassam os limites de liberação no meio ambiente. Junichi Matsumoto, gerente da Tepco, disse que a radiação dos elementos permanece, algo que arrasta-se desde o início do incidente em 2011.

Em março de 2011 o terremoto seguido de tsunami destruiu três reatores na usina do Japão, desde então há a preocupação com o destino da água radioativa. Moradores da região se preocupam com a liberação no oceano. Especialistas nucleares recomendaram a liberação aos poucos da água no Pacífico como a única solução.

A opção de lançamento da água no oceano, enfrentou críticas nas reuniões da cidade de Fukushima e Tóquio no final de agosto, quando a TEPCO e autoridades do governo tiveram poucas explicações referentes a contaminação, que havia relatada na mídia da cidade dias antes.

A água pode ser armazenada por séculos diz alguns especialistas, porém outros dizem que os tanques ocupam muito espaço na usina, interferindo no trabalho de desativação em andamento, o que pode durar muitos anos.

Até 2020 a capacidade de armazenamento é de 1,37 milhões de litros de água, que não pode permanecer na fábrica para sempre, informou a TEPCO.

Fonte: Mundo-Nipo