Empresas japonesas estavam proibindo vietnamitas de namorar, manter relacionamentos e ter filhos. Em situações graves, mulheres grávidas foram obrigadas a retornar ao seu próprio país ou abortar a criança.
Uma jovem vietnamita de 22 anos, estava participando do programa como estagiária em uma fábrica de papel no oeste do Japão. Depois de um mês de treinamento ela descobriu que estava gravida.
Contado o caso para seu supervisor, ela foi forçada a escolher entre abortar a criança ou voltar ao Vietnã. No entanto, a mulher fugiu da fábrica, pois queria criar o seu filho, mas não queria retornar para seu país.
Sem saída, ela consultou outra mulher vietnamita de 55 anos, líder de um grupo católico, que ajuda pessoas em situação de risco no Japão. Ela foi encaminhada para o Sindicato dos Trabalhadores de Zentoitsu, em Tóquio.
É proibido por regulamento o relacionamento amoroso pela a empresa responsável no treinamento, mas ainda são se sabe como é feita a assinatura dos contratos dos estagiários.
A empresa justifica a medida como forma de tirar o máximo de produtividade e eficiência de seus funcionários justificando que pessoas grávidas diminuem a produtividade da fábrica como um todo.a
Casos de abusos de poder, como esse, haviam sido usado pela oposição do governo como argumento para não aprovar a nova lei de imigração, esforço feito em vão.
Fonte: IPC digital
https://ipc.digital/estrangeiros-do-programa-de-estagio-do-japao-eram-proibidos-de-manter-relacionamentos-segundo-jornal-asahi/.
