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Google Inaugura Centro de Excelência em Segurança Cibernética no Japão para Fortalecer Defesas na Ásia-Pacífico

- 8 de março de 2024

Google Inaugura Centro de Segurança Cibernética no Japão: Fortalecendo a Ásia-Pacífico. Saiba como esta iniciativa visa combater o crescente número de ameaças digitais na região

Na quinta-feira, o Google anunciou a abertura de um avançado centro de segurança cibernética no Japão, marcando um passo significativo no compromisso da empresa em reforçar as capacidades de defesa cibernética na região da Ásia-Pacífico. Esta iniciativa surge em resposta ao aumento alarmante de ameaças cibernéticas, que vão desde ações de grupos criminosos em busca de lucros substanciais até operações sofisticadas conduzidas por entidades apoiadas por governos com objetivos de espionagem ou sabotagem.

A região da Ásia-Pacífico tem sido particularmente vulnerável a uma gama diversificada de ataques cibernéticos, afetando não apenas entidades governamentais e militares, mas também infraestruturas críticas e empresas de variados tamanhos. O Centro de Excelência em Segurança Cibernética do Google no Japão visa ser um hub de conhecimento e inovação, reunindo especialistas, acadêmicos e parceiros estratégicos para desenvolver soluções robustas de segurança.

Além de conduzir pesquisas de ponta em colaboração com instituições acadêmicas e governamentais, o Google se comprometeu a elevar o nível de segurança cibernética de até 300 mil pequenas e médias empresas, organizações sem fins lucrativos e outras entidades na região, conforme destacou Kazuya Okubo, representante do Google. Esta ação sublinha a importância de uma abordagem inclusiva e abrangente para a segurança cibernética, reconhecendo a interconexão e a dependência mútua entre diferentes setores da sociedade.

Os alertas do Google sobre a intensidade dos ataques cibernéticos na Ásia-Pacífico encontram eco nas preocupações expressas por governos da região, incluindo o Japão. A ameaça não se limita a fraudes e ransomware por grupos criminosos; nações como os Estados Unidos e seus aliados, incluindo a Austrália, apontam para a China e entidades a ela associadas como responsáveis por significativas operações de ciberataque.

Em uma ação coordenada, a Agência Nacional de Polícia do Japão e agências americanas, incluindo o FBI, chamaram a atenção para as atividades maliciosas do grupo BlackTech, ligado à China, que mira setores estratégicos e entidades de suporte às forças militares dos EUA e do Japão. Essas acusações ressaltam a complexidade do cenário de segurança cibernética, onde a espionagem e a contraespionagem entre nações desempenham papéis centrais.

Enquanto os Estados Unidos classificam a China como uma das maiores ameaças de espionagem cibernética, Pequim retruca, acusando Washington de liderar as operações de hacking mais extensas e sofisticadas globalmente. Este cenário de acusações mútuas ressalta a urgência de iniciativas como a do Google, que buscam não apenas proteger infraestruturas e dados críticos, mas também promover um ambiente digital mais seguro e resiliente na Ásia-Pacífico e além.

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