[faceturbo]Graças a imigração japonesa, São Paulo é terra de comidas orientais. E, por muito tempo, devido a adaptação, muitos restaurantes mantiveram as tradições japonesas, que atualmente não perduram devido a ocidentalização da comida oriental, que migra desde sushis doces, até a integração de cream cheese e ingredientes nada convencionais como foie gras, raspas de limão, óleo trufado, etc.
Entretanto, uma contracorrente vem ganhando cada vez mais força pela cidade: os restaurantes de balcão.
Com estética cada vez mais parecida com os melhores restaurantes de Tokyo, alguns lugares disponibilizam um serviço quase exclusivamente por um balcão, com um ambiente silencioso e com uma infusão climática semelhante à cultura oriental tradicional.
“Os restaurantes japoneses ‘playboyzada’ ainda dominam, mas noto uma ascensão discreta dos restaurantes com a cara do Japão”, diz o empresário Ivan Marchetti.
Com muita afinidade na gastronomia japonesa, Marchetti frequenta há anos renomados estabelecimentos em Tokyo e também em São Paulo.
Ele diz que os bons restaurantes japoneses nunca são grandes, como ele costuma ver aqui. Geralmente eles servem poucos clientes e muitas vezes apenas em um balcão único.
Porém, o tradicionalismo tem se espalhado pelo ocidente e já chegou até aqui.
Em 2013 foi aberto o Kan Suke, o primeiro minirestaurante japonês comandado por Keisuke Egashira, que mal fala português.
Outro bastante tradicional é o Makoto San, inaugurado em 2017, cujo o balcão só tem 5 lugares.
“Os poucos, mas relevantes restaurantes atentos à originalidade e à tradição, como o Shin-Zushi, fizeram escola na cidade de São Paulo, e abriu portas para os clássicos Kan Suke, Ryo e Makoto San”, diz o advogado Regis Queiroz, frequentador dos melhores estabelecimentos japoneses de São Paulo, que fez uma tour gastronômica pelo Japão em 2017.
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