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Como o Foguete H3 Está Posicionando o Japão na Corrida Espacial

- 25 de fevereiro de 2024

“Celebração no Japão: O Triunfo do Foguete H3” Um marco na conquista espacial japonesa abre novos horizontes

O Japão celebra o lançamento bem-sucedido do foguete H3, um marco crucial para a tecnologia espacial do país. Este foguete de próxima geração, desenvolvido pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) e pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI), representa um avanço significativo, prometendo reforçar a posição do Japão em missões governamentais diversificadas, desde a segurança nacional até a pesquisa científica e monitoramento climático. Com planos ambiciosos, incluindo o lançamento do satélite ALOS-4, missões à Estação Espacial Internacional, explorações lunares e marcianas, e o aprimoramento da vigilância sobre a Coreia do Norte, o H3 visa uma ampla gama de aplicações.

Além disso, o H3 busca competir no crescente mercado global de satélites comerciais, desafiando diretamente líderes estabelecidos como o Falcon 9 da SpaceX. Com um investimento de aproximadamente 220 bilhões de ienes (33,3 bilhões de dólares), a questão da competitividade do H3 gira em torno de preço e usabilidade. O mercado de lançamentos de foguetes está em expansão, com um recorde de 212 lançamentos em 2023, dominado pela SpaceX. A JAXA e a MHI planejam reduzir os custos de lançamento do H3 para cerca de 5 bilhões de ienes (33 milhões de dólares) por meio de inovações como o uso de peças civis e impressão 3D, buscando tornar o H3 uma opção atraente no cenário internacional.

Este desenvolvimento surge em um momento de intensa competição espacial, com o Japão determinado a se estabelecer como uma “potência espacial” e dobrar o tamanho de sua indústria espacial em uma década. O governo japonês também está investindo em startups espaciais, com um novo fundo de 1 bilhão de ienes (6,6 milhões de dólares), destacando o compromisso do país com o avanço espacial. A localização geográfica do Japão, com lançamentos sobre o Oceano Pacífico, oferece vantagens estratégicas, especialmente para futuras missões tripuladas, posicionando o país para competir efetivamente no mercado global de lançamentos espaciais.

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