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Conflito Iminente? Pyongyang Desafia o Mundo com Mísseis!

- 30 de janeiro de 2024

Recentemente, a Coreia do Norte realizou testes significativos de sua capacidade de mísseis, lançando múltiplos mísseis de cruzeiro a partir de suas águas orientais no último domingo. Este evento ocorre logo após o país ter experimentado um novo tipo de míssil de cruzeiro da costa ocidental, sublinhando a contínua expansão do arsenal militar norte-coreano.

De acordo com as forças armadas da Coreia do Sul, o lançamento aconteceu por volta das 8h da manhã, próximo à cidade portuária de Sinpo. As autoridades militares sul-coreanas, em alerta, fortaleceram a monitorização e a vigilância em cooperação estreita com os Estados Unidos, visando identificar possíveis novas provocações por parte de Pyongyang.

A nova arma estratégica, denominada Pulhwasal-3-31, testada na semana anterior pela Coreia do Norte, foi caracterizada como “estratégica” no vocabulário militar do país, sugerindo uma possível capacidade nuclear do míssil. Especialistas externos interpretaram que o número “31” poderia indicar a capacidade do míssil de transportar a ogiva nuclear compacta Hwasan-31.

O lançamento de domingo poderia indicar um esforço da Coreia do Norte para refinar suas capacidades de ataque submarino. Em março do ano passado, o país já havia testado dois mísseis de cruzeiro estratégicos de um submarino perto de Sinpo, seguido de uma cerimônia em setembro revelando seu primeiro submarino tático de ataque nuclear.

Ainda é incerto quais mísseis específicos o submarino poderia carregar, mas os especialistas apontam o Hwasal-2, capaz de alcançar todo o território japonês, como um candidato provável. Mísseis de cruzeiro, conhecidos por sua capacidade de voar a baixas altitudes e manobrar, representam uma ameaça distinta devido à dificuldade de serem interceptados por defesas aéreas e sistemas antimísseis, não sendo abrangidos pelas sanções da ONU contra a Coreia do Norte.

Recentemente, Pyongyang intensificou as tensões regionais, com o teste da nova arma estratégica e o lançamento de um míssil balístico de alcance médio com uma ogiva hipersónica manobrável, marcando seu primeiro teste de mísseis de 2023. Além disso, afirmou ter testado um sistema de armas nucleares subaquáticas em 19 de janeiro.

Kim Jong Un, o líder da Coreia do Norte, voltou a focar suas ameaças contra a Coreia do Sul, chamando-a de “principal inimigo” e reforçando sua retórica belicista. A recusa em reconhecer a Linha Limite Norte como fronteira marítima e as recentes manobras militares na região aumentaram a preocupação de especialistas sobre uma possível preparação para conflitos armados.

Enquanto isso, o Japão mantém seus esforços para organizar uma cúpula de líderes, dada a urgência humanitária ligada aos raptos de cidadãos japoneses nas décadas de 1970 e 1980 por agentes norte-coreanos. O secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, enfatizou a necessidade de resolver esses casos enquanto as famílias das vítimas ainda estão vivas, exemplificando o sequestro do cidadão japonês Tadaaki Hara em 1980.

Essa sequência de eventos ressalta a dinâmica complexa da segurança na península coreana e a necessária atenção internacional para manter a estabilidade regional e global.

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