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Sistema de libras para surdos no Japão, saiba mais

- 28 de junho de 2019

No Japão existem aproximadamente 350.000 pessoas surdas ou com desvios fonológicos, os quais não recebem amparos sociais do país, que de acordo com pesquisas, está a quem de oferecer serviços de qualidade que atendam as necessidades de pessoas com essas deficiências.




 

Porém o país afirmou recentemente que isto está prestes a mudar, devido a elaboração de um serviço de retransmissão por telefone para permitir que pessoas surdas conversem on-line via linguagem de sinais que ficará disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, a um custo semelhante às chamadas de voz.

O novo serviço promete aos clientes a possibilidade de entrar em contato com um operador por meio de um site equipado com uma função de chamada de vídeo. O operador irá ajudá-los a se comunicar simultaneamente com pessoas sem deficiência auditiva através de linguagem de sinais ou falando em voz alta mensagens de texto.

O plano será incluído em um relatório preliminar a ser compilado em um futuro próximo por um grupo de trabalho conjunto do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações e do Ministério da Saúde, Trabalho e Assistência Social.

Espera-se que as pessoas com deficiências auditivas possam conversar com uma gama muito maior de pessoas, o que permitiria, por exemplo, que elas fizessem reservas em restaurantes e contatassem os prestadores de serviços públicos.

Para financiar o serviço, o governo pretende impor taxas especiais aos usuários de telefone.

Eventualmente, o serviço facilitará as chamadas de emergência e permitirá que as pessoas que não possuem a deficiência façam chamadas para pessoas surdas.

Ao contrário dos aplicativos gratuitos de comunicação, o chamador e o receptor não precisarão usar o mesmo serviço, disseram os funcionários.

A Nippon Foundation e outros grupos e empresas oferecem serviços semelhantes em escala limitada.

O serviço de avaliação fornecido pela Nippon Foundation tem quase 10.000 usuários registrados, mas não é utilizável no início da manhã ou tarde da noite. Chamadas de emergência também não são permitidas, de acordo com a fundação.

Fonte: KYODO